sexta-feira, abril 29

John Lennon

"Vivemos num mundo onde precisamos de nos esconder para fazer amor... enquanto a violência é praticada em plena luz do dia."
John Lennon

Porque estamos em véspera de fim de semana e não tenho muito tempo, deixo-vos apenas esta frase como motivo de reflexão.

quinta-feira, abril 28

Ensino de minorias não suporta rigidez

" A utilização de determinados modelos e métodos no ensino das minorias étnicas pode ser inaceitável, se não adoptarmos uma estratégia que tenha em conta os diferentes contextos sócio-económicos dos alunos", defendeu ontem, Lília Bartolomé, docente da Universidade de Massachusetts.
Lília Bartolomé classificou de "questão técnica" o insucesso que marca o percurso escolar de muitos jovens provenientes de minorias étnicas.
"A metodologia é importante no processo de ensino-aprendizagem. Mas os professores não podem aceitar acriticamente determinada metodologia pedagógica sem considerar as condições sócio-culturais dos alunos marcados pelo insucesso", enfatizou.
A docente deu conta de estudos que estão a ser realizados e testados nos EUA para encontrar a estratégia de ensino mais adequada às minorias.
"Sempre na perspectiva de que os alunos provenientes dessas minorias não são objectos. E que é importante aproveitar o capital cultural que trazem do contexto em que estão socialmente inseridos".

Texto de Teresa Cardoso publicado hoje no JN

Este texto despertou-me a atenção porque como professora já me tenho deparado com problemas que aqui são mencionados. As condições sócio-culturais são importantíssimas se se pretende sucesso escolar, mas são por nós muitas vezes subvalorizadas. Já tenho tido alunos de etnia cigana e outros provenientes das ex-colónias e é importante que o professor saiba lidar com os diferentes "backgrounds" culturais que os alunos trazem.
Considero que não há tratamento mais desigual do que tratar de forma igual alunos "desiguais".

quarta-feira, abril 27

Inevitável?

"Talvez seja inevitável desistir do amor mas seguramente obsceno."

Júlio Machado Vaz

terça-feira, abril 26

Afectos

Qual é o preço do afecto e com que moeda devemos pagá-lo? O que é mais duro, uma carícia ou termos de nos esvaziar para a conseguir? Ao longo do tempo, acabamos inevitavelmente por descobrir que algumas moedas pesam muito mais do que o que nos deram em troca delas.
Perder na troca e habituarmo-nos a essa perda será uma lição que teremos que aprender?

segunda-feira, abril 25

25 de Abril

A paz, o pão, habitação, saúde, educação.....LIBERDADE, tal como cantava o Sérgio Godinho.
Já lá vão 31 anos! Anos de esperança, de desilusões, de frustração, de ziguezagues...
Muito se conquistou, alguns sonhos terão ficado (ficaram com certeza) pelo caminho, mas valeu a pena, sem dúvida.
A minha eterna gratidão a todos aqueles que tornaram o 25 de Abril possível.

sexta-feira, abril 22

Fim de semana

"Nada na vida deve ser receado. Tem apenas que ser compreendido."
Marie Curie

Achei um pensamento bonito para o fim de semana.
Fiquem bem!

quinta-feira, abril 21

Emoções ao rubro

Existem pequenas coisas, pequenos gestos, singelas palavras que às vezes nos marcam imenso. Foi o que me aconteceu hoje.
Para além de ser professora, sou também orientadora de estágio, ou seja, trabalho na minha escola com 4 estagiárias que estão a fazer a chamada profissionalização em exercício. São alunas do 5º ano do curso de Inglês/Alemão e estão portanto a leccionar pela 1ª vez. Eu trabalho com elas na disciplina de Alemão. Todas as semanas fazemos os nossos seminários - reunimo-nos as cinco para planear o trabalho, para comentar as aulas que já foram dadas e muitos outros aspectos que seria fastidioso estar agora aqui a enumerar.
Este ano tenho um grupo de "miúdas" espectacular. Raparigas humildes, com uma enorme atenção aos outros e por isso com uma relação fortíssima com os alunos e acima de tudo com uma filosofia de vida muito própria.
E é este aspecto que está a ser para mim fascinante. São raparigas que partilham muitos dos aspectos da chamada cultura hippie, incluindo a forma como se vestem. Acontece que pela sua aparência e pelos ideais que defendem são marginalizadas pelos restantes professores na escola. Há excepções, mas são raríssimas.
Hoje tivemos a nossa habitual reunião semanal e uma delas entregou-me um pequenino texto escrito por ela em que dizia entre outras coisas o seguinte:

"Nos nossos seminários respira-se humanismo, e todas nós nos sentimos livres para abrir "o nosso diário" porque estamos frente a alguém que nos ouve e que nos respeita. A Dete ouve-nos, a Dete consegue entender os nossos "súbitos desatinos", a Dete acalma-nos quando as coisas não correm como gostaríamos. A DETE LEU-NOS OS CORAÇÕES POR DETRÁS DA FATIOTA!
Todos nós temos uma história a ensinar a quem nos encontra, e todos os que nos encontram trazem uma história - a história de cada um. E assim falamos uns aos outros, contando a história certa no segundo perfeito de cada momento. Spreading Love around."

Foi das coisas mais bonitas que alguém me escreveu e que me emocionou até às lágrimas.
Por isso, quis partilhar esse momento convosco.

terça-feira, abril 19

Amizade

Hoje estive a almoçar com uma amiga que encontro frequentemente. Ela é mais velha do que eu, já está reformada, por isso acaba por ter bastante tempo livre o que facilita os nossos encontros. Ainda por cima moramos a 10 minutos uma da outra...
Falamos de tudo - dos meus projectos, das minhas venturas e desventuras, amores e desamores, enfim de tudo e mais alguma coisa; existe entre nós uma grande cumplicidade. Muitas vezes ficamos num café a "palrar" como duas adolescentes. É uma pessoa que me conhece de pequenina, mas só nestes últimos anos é que a nossa amizade se fortificou. Ao longo da vida tivemos alguns atritos mas descobrimos finalmente que aquilo que nos une é muito mais do que aquilo que nos separa.
Estou-lhe imensamente grata por esta amizade.
Pois é, gente - hoje almocei com a minha mãe!

segunda-feira, abril 18

Formulário

Hoje vou fingir que sou uma figura pública e vou responder ao Formulário da GR. Assim, ficam também a conhecer-me melhor.

SEMPRE QUE POSSO...
converso comigo

UM DEFEITO QUE EU TENHO É...
ser teimosa

DESCONFIO QUE A MINHA MAIOR QUALIDADE É...
ser sincera

TENHO A MANIA DE...
ser perfeccionista

O MAIOR ERRO DA MINHA VIDA FOI...
dar demasiada importância a certas pessoas

GOSTAVA DE SER PARECIDA COM...
comigo mesma

MANDASSE EU NO MUNDO E...
seria um descalabro

TENHO-ME ESQUECIDO DE...
pensar mais nos outros

TEMO BEM QUE...
não consiga fazer tudo o que gostaria.

GOSTARIA DE TER CORAGEM PARA...
viver sempre sem máscara.

JÁ NÃO HÁ PACHORRA PARA...
a mediocridade e a fanfarronice

SE HÁ COISA QUE ME ENFURECE...
é a desonestidade

NÃO CONSIGO MESMO RESISTIR...
a uma boa conversa

FICO EMBARAÇADA SEMPRE QUE...
cometo "gaffes"

COMOVO-ME FACILMENTE...
quando vejo alguém chorar.

DESATO A RIR...
quando as pessoas se levam demasiado a sério

A MAIOR ALEGRIA QUE ME PODIAM DAR ERA...
aceitarem-me como sou.

domingo, abril 17

Chuviscos

Lá fora cai uma chuva miúdinha que apela ao aconchego. Estes dias sem sol funcionam para mim como uma paragem na correria diária (sim, porque o fim de semana às vezes também pode ser uma correria...). Então fico em casa, a curtir o meu "casulo", só eu e os livros e discos ou filmes que vou revisitando. Coisas que me marcaram e que eu aproveito para mais uma vez estar com elas.
Fim de semana sem horários de qualquer espécie - para mim o paraíso! É a anarquia temporal total. Levanto-me às 15, almoço à hora do jantar:), jantar então nem se fala.... adoro isto ,sinceramente.
Todo este "dolce far niente" é extremamente retemperador. Ficar enrolada no sofá de olhos fechados a conversar comigo mesma é das minhas "actividades" preferidas em dias como este.
Poderia estar com amigos, ir com eles ao café, mas não, eles já sabem que eu sou assim e respeitam essa minha faceta; preciso de tempo só para mim, sempre precisei. Até o telemóvel eu desligo!!!
Se me apetecer dar "duas de treta" é só pegar no telefone e tá feito.
"Falar" convosco ou com outros amigos na net é bom, mas não chega, falta a voz, o sorriso que nem todos os smileys do mundo conseguem transmitir.
E agora que já falei convosco, vou voltar à leitura. Estou a começar a ler "Uma mulher nua" de Lola Beccaria, autora espanhola para mim desconhecida.
Pelo que li na contra-capa, é um livro que fala de afectos, de sexualidade, penso que poderá ser interessante. Depois digo-vos...

sábado, abril 16

continuação

Desculpem, isto pertence ao post anterior.
Eu é que com a minha costumeira azelhice cliquei onde não devia.:(

Não podia deixar de partilhar convosco este excerto do livro de Jose Gil , "Portugal hoje - o medo de existir."
Ele diz tudo aquilo que eu gostaria de dizer.
Não olharmos só para nós, abrirmo-nos aos outros (confesso que às vezes tenho dificuldade em o fazer...)
A última frase é para mim uma delícia. Ao tornarmo-nos adultos perdemos ( uns mais do que outros, é certo, mas é quase inevitável) a alegria e a espontaneidade das crianças ; entramos num uniforme e acabou. A sociedade tende a uniformizar tudo, somos todos formatados pelo mesmo molde e tentar sair dele é às vezes complicado. Agimos e reagimos muitas vezes em função do que os outros pensam ou poderão pensar e não de acordo com aquilo em que realmente acreditamos. Num uniforme passamos despercebidos, mas será isso positivo?
Para mim, claro que não. Devemos todos afirmarmo-nos através da nossa própria individualidade, isso será muito mais enriquecedor.

E agora, minha gente, bom fim de semana para todos. Fiquem bem!

O medo de existir

Novamente José Gil:

Faça o que é possível, pegue numa fenda por onde pode criar uma linha de fuga e faça a sua pequena cozinha, só sua, ninguém pode fazer igual, e vai ver que aparecem outras pessoas. Libertemo-nos de imagens fabricadas. Isto não são palavras de ordem, são coisas que aprendi. Há uma coisa fundamental para nos abrirmos que é dessubjectivarmo-nos e isto significa não olharmos só para nós.
Nas nossas relações estamos sempre com quatro olhos. Isto não leva a nada. E se quiser falar em termos de prazer, que é tão importante para os portugueses, se eles não tiverem esse fora vão ter prazeres pequeninos e há prazeres muito maiores, ou de uma outra qualidade.
Nós temos muito pouco real prazer e alegria na nossa sociedade.
É uma pena, as crianças são alegres e depois a partir de uma certa idade tornamo-nos seríissimos, entramos num uniforme e acabou.

sexta-feira, abril 15

Somos um país de invejosos.

A única maneira de combater a inveja é afirmar-se a si próprio na sua máxima singularidade.

José Gil

Não poderia estar mais de acordo! E vocês?

quinta-feira, abril 14

Medo do novo código da estrada já passou

As escassas três semanas transcorridas desde a entrada em vigor do novo código da estrada foram mais do que suficientes para dissipar alguns medos dos condutores e para se regressar à rotina da transgressão, na esperança de que a Polícia não esteja atenta.
Apesar da ameaça de coimas elevadas, voltámos a ver, com escandalosa frequência, dentro e fora das povoações, carros a circular em velocidades claramente excessivas, e condutores com os telemóveis colados aos ouvidos ou a fazer manobras proibidas e perigosas. A tradição transgressora dos portugueses não parece, de facto, grandemente abalada por um código mais repressivo.
Após meio século de submissão a um regime policial totalitário, os portugueses viveram uma explosão de liberdade que, em meios civicamente menos preparados, ganhou formas perversas e fez esquecer o dever da responsabilidade. Passadas às gerações mais novas, esse conceito egoísta de liberdade tornou-se já característica cultural.
Não tendo, nem as famílias, nem as escolas, mostrado capacidade de combatê-lo, não sei que outros meios poderão melhorar o nosso coeficiente de civismo. Só espero que, para isso, ninguém pense que se deva voltar à ditadura.

Artigo publicado hoje no JN

quarta-feira, abril 13

Estranho país este!

Estas coisas só se devem poder passar em Portugal!
Um casal vivia tranquilamente com o seu filhote de 17 anos. O homem ficou tetraplégico há cerca de 10 anos e passou a receber uma pensão por invalidez. Até aqui tudo normal.
Acontece que a mulher também trabalhava, mas mudou de emprego e passou a auferir um vencimento mais elevado.
Aí começaram os problemas....
Como a pensão dele e o vencimento dela ultrapassavam um determinado limite imposto por lei, ela teria que abandonar o emprego para que ele pudesse pcontinuar a receber a pensão. Surrealista, não?
A solução foi tratarem do divórcio !!!! pois assim os rendimentos já não são "acumuláveis".
Amam-se, têm o filho a estudar, continuam a viver debaixo do mesmo tecto, mas foram obrigados a divorciarem-se.
Entretanto esperam que as leis mudem para poderem voltar a casar!!
Não estará tudo doido? Quem legisla terá alguma noção do que faz?!

terça-feira, abril 12

Canção de engate

tu estás livre e eu estou livre
e há uma noite pra passar
porque não vamos unidos
porque não vamos ficar
à ventura dos sentidos?

tu estás só e eu mais só estou
que tu tens o meu olhar
tens a minha mão aberta
à espera de se fechar
nessa tua mão deserta...

vem que o amor não é o tempo
nem é o tempo que o faz
vem que o amor é o momento
em que eu me dou e tu te dás.

tu que buscas companhia
e eu que busco quem quiser
ser o fim dessa energia
ser um corpo de prazer
ser o fim de mais um dia...

tu continuas à espera
do melhor que já não vem
que a esperança foi encontrada
antes de ti por alguém
e eu sou melhor que nada.

António Variações


Poderemos nós algum dia fazer amor assim?

segunda-feira, abril 11

Balanço (já?!!!!)

Pois é, há uma semana que comecei este blog. A ideia de criar eu própria um blog já andava a fervilhar na minha cabeça há uns meses. Gosto imenso de comunicar, de discutir diversos temas, de partilhar as minhas ideias com os outros através de diferentes meios e este seria um deles.
Devo confessar que precisei dum oportuno empurrão do Lobices - sem ele isto provavelmente não existiria.
As minhas expectativas iniciais? Nem eu sei bem.....
Essencialmente, como já referi, comunicar, conversar a respeito de qualquer tema , temas importantes, menos importantes, todos eles fazem parte da vida.
Está a ser uma experiência aliciante e ao mesmo tempo de certo modo frustrante. Eu explico esta ambivalência.
Aliciante porque a comunicação tem existido, já encontrei gente encantadora que tem blogs lindíssimos e realmente vão-se criando elos de ligação entre as pessoas havendo conversas que nos fazem pensar e essas são as que eu mais aprecio!
Uma certa frustração porquê? Pensei encontrar por aqui pessoas mais tolerantes, que respeitassem os outros e as suas ideias, mesmo que não concordem com elas. Fico triste ao verificar que isso nem sempre acontece:(
Pode-se discordar e manter um diálogo civilizado, mas enfim....
Isto acaba por ser o reflexo da sociedade que somos; eu é que se calhar fui ingénua ao pensar que aqui seria diferente!
Mas o balanço geral que eu faço é positivo, sem dúvida.
Vou ver se me consigo manter por aqui uns bons tempinhos, porque como me disse a Mitsou ( e eu já começo a dar-lhe razão:) ) isto exige muito tempo e disponibilidade da nossa parte; referiu ainda que grande parte dos blogs tem uma duração não superior a dois meses.
Pois.... isto é quase como no namoro - começar não custa, o que custa é manter:))
Não quero nunca que isto se transforme numa obrigação ou obsessão, quero sim que seja algo que me dá prazer. Enquanto assim acontecer, aqui estarei.

"O oposto de uma afirmação correcta é uma afirmação falsa. Mas o oposto de uma verdade profunda pode ser outra verdade profunda"
NielsBohr

sexta-feira, abril 8

Dúvidas existenciais

Um tipo chega a casa e encontra um amigo com a sua esposa na sua própria cama. Pega no revólver e mata-o imediatamente.
A esposa irritada comenta: Se continuares a comportar-te assim, vais acabar sem nenhum amigo.

Que conclusão tirar daqui?
As mulheres são todas umas galdérias?
A amizade existe mesmo?

quinta-feira, abril 7

Uma questão de perspectiva

" A nossa diferença, minha querida Rita, reside na perspectiva. Tu tentas acreditar no milagre. Eu não acredito. Porque sei que, para ele acontecer, eu precisava de ser outra pessoa. E, mais grave ainda, eu não quero ser outra pessoa. Porquê, se isso talvez me permitisse ser mais feliz? Porque eu gosto de ser como sou e sei que, se me modificasse em função do ser amado, mais tarde ou mais cedo, fá-lo-ia pagar caro a pretensa transformação."
Helena Sacadura Cabral in "Querida menopausa"

Como é pessoal: acreditam em milagres?

quarta-feira, abril 6

Síndrome da página em branco

Parece que hoje estamos todos com o síndrome da página em branco.
Até eu , que só comecei anteontem, já estou assim! Tá bonito, tá....
Parece que se cria aquela pressão de ter que escrever todos os dias...
Para mim é um bocado complicado porque gosto sobretudo de escrever quando me apetece, mas por outro lado começo a sentir a necessidade e sobretudo a vontade de comunicar convosco.

Vou então partilhar com os meus "camaradas de armas" a minha tarde de 4ª feira.
Depois do almoço e visto que Guimarães não tem praia e eu adoro o mar, resolvi dar uma saltada até ao Porto e fui até à Foz. É um sítio que eu adoro, sobretudo na Primavera. Poder estar sentada numa esplanada a contemplar o mar , a absorver alguns raios de sol abstraída de tudo, digo-vos - é o máximo.
Fico com uma sensação de tranquilidade e bem-estar e pergunto-me se a felicidade não está também no usufruir destes momentos.
A Rita Ferro e a Helena Sacadura Cabral acompanharam-me através da "Querida Menopausa", o seu último livro que acabei hoje precisamente de ler e que acho uma "delícia".
Já leram? Leiam, que vale a pena! Duas mulheres que falam a respeito de tudo sem tabus; dos amores, dos desamores, dos filhos, da carreira profissional, das suas angústias existenciais, que ao fim e ao cabo são iguais às nossas, enfim, e tudo numa escrita de grande qualidade.
Depois da esplanada, de novo a auto-estrada e o regresso ao meu "casulo"
Baterias recarregadas, que amanhã é outro dia que merece ser bem vivido!

terça-feira, abril 5

Recomeço

Pois é, recomecei hoje as minhas aulas com os meus "putos" do 8º e 12º anos.
Em mim um sentimento ambivalente: por um lado as férias que ficam para trás, por outro o reencontrar pessoas com as quais gosto de estar. Só assim a profissão de professora faz sentido para mim!

Li hoje uma frase de Albert Einstein que me fez pensar. " Tristes tempos os nossos, é mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito."
Infelizmente penso que essa frase continua actual.

segunda-feira, abril 4

Partilha

Esta é a minha primeira experiência como autora de um blog. Descobri este mundo há um mês e fiquei logo viciada.
Será (assim espero) um espaço em que partilharei convosco experiências, emoções e até banalidades da vida, porque não? Como diz o Júlio espero que isto se venha a tornar numa tertúlia ( com diálogo franco e aberto e sem tabus)
Santa presunção! dirão alguns e se calhar com razão...
Mas muitas vezes o mais difícil é começar!
Fico feliz por me poder juntar a tantos bloguistas interessantes que fui conhecendo ao longo deste mês.
Espero que me venham visitar:))

Vexame

Agora toda a gente vai ler os disparates que escrevi?!!

domingo, abril 3

Que chatice!

Erros onde, carago?

Que chatice!

Agora não consigo fazer aoarecer comentários no meu pseudo-blog!!!!!

Cá estou eu a tentar novamente...

Bolas! Isto tá mesmo a ser complicado. Não há meio de conseguir nada de jeito...
oooooooooooooooo
Isto é uma complicação. Não há meio de acertar com isto:(
Isto está a ser uma complicação. Carambas, nunca mais consigo fazer nada de jeito:(

o ceu � o limite

sábado, abril 2

Já estou a avançar mais um bocadinho... I'm happy!
Entrar na blogosfera é mais complicado do que aquilo que eu pensava....
Mas se toda a gente consegue, porque não hei-de eu conseguir?

ola

será que estou a conseguir?!!!
Porque é que isto não aparece?!!!!!

Experiências

Desta vez parece que tou a conseguir...
Só não consigo passar isto para a net. Como será?
outra vez a mesma merda
Vamos lá a ver o que sai daqui.....