sexta-feira, abril 28

É bem verdade.

What is this life, if full of care,
We have no time to stand and stare?

No time to stand beneath the boughs
And stare as long as sheep and cows.

No time to see, when woods we pass,
Where squirrels hide their nuts in grass.

No time to see, in broad daylight,
Streams full of stars, like skies at night.

No time to turn at beauty's glance,
And watch her feet, how they can dance.

No time to wait till her mouth can
Enrich that smile her eyes began.

A poor life this is, if full of care,
We have no time to stand and stare.

Leisure, William Davies

Bom fim-de-semana (prolongado) a todos.:)

quarta-feira, abril 26

Frase do dia

"Quando os deputados começam a supor que o Parlamento é um destino turístico, a democracia começa a assemelhar-se a um resort."

Fernando Sobral, Jornal de Negócios

segunda-feira, abril 24

Pensemos nisto

A palavra progresso nao tera qualquer sentido enquanto houver criancas infelizes.

Einstein

Sera bom lembrarmo nos disto em vespera de mais um aniversario do 25 de Abril.

P.S. Desculpem a falta de acentos, cedilhas, aspas etc, mas nao percebo o que deu ao computador.
E boicote, de certeza.

quinta-feira, abril 20

Não estou muito de acordo; e vocês?

"Recordar a felicidade já não é felicidade. Recordar a dor ainda é dor".

Lord George Byron

terça-feira, abril 18

Razões afectivas na origem da dependência do telemóvel

"A dependência do telemóvel está ligada à necessidade que o ser humano tem de estar em contacto permanente com as pessoas de quem mais gosta. Esta é a principal conclusão de uma tese de mestrado denominada "24 horas sem telemóvel", apresentada por Patrícia Dias na Universidade Católica de Lisboa.
A autora observou ainda que o que leva as pessoas a comprarem telemóvel é a pressão social. Esclarece que "mesmo que não se tenha interesse nesta tecnologia, o facto de toda a gente ter um telemóvel, faz com que as pessoas se sintam excluídas e pressionadas a adquirir um."
Para a pesquisa que deu origem a esta tese, a autora pediu a seis pessoas que ficassem 24 horas sem telemóvel. Patrícia Dias adiantou que " o objectivo inicial era que ficassem uma semana sem esta tecnologia", mas ninguém aceitou essa condição."

Excertos de um artigo publicado ontem no JN

Pois é, novas tecnologias...novas dependências. A minha dependência ainda é muito ligeira. Reconheço que o telemóvel é imprescindível em certas ocasiões, mas há momentos em que preciso de me libertar da sua tirania e pura e simplesmente desligo-o.
Sou muitas vezes "censurada" por amigos que me dizem:"não sei para que tens telemóvel, se ontem tentei falar contigo e estava desligado!"
Por outro lado, confesso que não conseguiria passar uma semana sem telemóvel. Isso já seria pedir de mais.:)

quinta-feira, abril 13

Esta é da minha lavra:)

Nunca se justifiquem. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.

Pensem nisso, sejam felizes e tenham uma boa Páscoa.:)

quarta-feira, abril 12

Homens são malvistos quando cuidam dos filhos

Projecto europeu pretende mudar mentalidades nas empresas e na própria sociedade

Sensibilizar as empresas e a sociedade para a partilha das responsabilidades domésticas e acompanhamento dos filhos é o objectivo do projecto "Homens e pais na família e no trabalho", patrocinado pela União Europeia e que inclui associações de seis países entre os quais Portugal.
Num seminário que decorreu em Lisboa, discutiram-se métodos e formas de alterar mentalidades, de modo a que o homem não se sinta constrangido ao ausentar-se do emprego para cuidar dos seus filhos.
Em termos de legislação, nada impede que o homem se ausente do trabalho, alegando que tem que ir buscar o filho ou levá-lo ao médico. Mas isso raramente acontece, porque é mal visto.
A uma mãe permite-se que falte, quando a criança está doente. A um homem pergunta-se sempre por que é que não é a mãe que fica com a criança.

Artigo no JN

A questão é sempre a mesma - quando mudarão as mentalidades?

segunda-feira, abril 10

Não poderia estar mais de acordo...

O povo é o grande segredo dos homens que há mais tempo se mantêm no poder neste Portugal democrático. Não podia ser de outra maneira, é claro - o povo é quem os elege. Mas quando digo o povo falo em misturar-se com o povo, fingir ser povo ou, simplesmente, ser povo e assumi-lo. O povo gosta disto e retribui com amor na intimidade da urna.
Que o digam João Jardim, Isaltino de Morais ou Mesquita Machado. Eles sabem, como poucos, que não basta agarrar o poder e governar. É preciso cultivá-lo todos os dias - com uma mão a bater estrondosamente na mesa do gabinete e a outra a passar pelas costas do povo. Eles sabem muito bem que houve o 25 de Abril e que os portugueses passaram a ter possibilidade de escolher os seus líderes, mas também sabem identificar os critérios que prevalecem nessa escolha. Sabem que o país da bola e dos bolinhos de bacalhau, das ginginhas e dos bailaricos, da lerpa e do chinquilho não mudou assim tanto. Sabem que, por mais imprensa indomável e defensores da pluralidade que possam existir por aí, a maioria do povo não compreende essa gente, tapa-lhes os ouvidos, prefere ouvir outras cantigas. Eles conhecem o país real de que tanto se fala. E é esse o seu segredo.

Francisco Camacho, NS

sexta-feira, abril 7

Citação do dia

"É melhor sofrer uma injustiça que praticá-la, assim como às vezes é melhor ser enganado do que não confiar".

Johnson, Samuel

Bom fim-de-semana, fiquem bem.:)

quinta-feira, abril 6

As más notícias continuam

15 mil jovens deixam escola todos os anos

"Todos os anos, cerca de quinze mil jovens saem da escola sem o nono ano de escolaridade e vão engrossar o exército de desqualificados do país".
Estes números foram manifestados, com preocupação, em Guimarães, pelo secretário de Estado da Educação, Valter Lemos.
O governante falava no âmbito da XXV Semana Aberta da Escola Secundária Francisco de Holanda que decorreu a semana passada. Apesar da evolução que se verificou no sector da educação, nos últimos anos, Portugal continua a ter índices muito baixos de formação.
"Somos últimos em todos os índices educativos e temos elevadas taxas de abandono escolar precoce, muito abaixo dos parceiros da União Europeia", afirmou o governante.

E assim vai este país...

terça-feira, abril 4

Já lá vão 365 dias!

Faz hoje precisamente um ano que criei este cantinho, sem expectativas muito precisas, um pouco timidamente, como quem receia percorrer caminhos desconhecidos. Devo confessar que não tinha experiência nenhuma destas andanças e que pouco conhecia do mundo dos blogs.
A pouco e pouco fui ganhando asas e hoje o blog é parte integrante da minha vida. Conheci pessoas que de outra forma não teria conhecido, fiz aqui verdadeiros amigos e estou grata a todos os que por aqui têm passado (quase) sempre com palavras simpáticas.
Agradeço a todos por comigo partilharem este espaço e com toda a sinceridade confesso: já não sei viver sem vocês.:)