O PS assinalou o Dia da Mulher fazendo aprovar legislação sobre percentagens de mulheres nas listas para os cargos políticos. Assim, lista que não compreenda 33 por cento de mulheres será excluída do concurso eleitoral. Ou seja, as mulheres entram a bem ou a mal; quem as não tem que as arranje!
Já Pacheco Pereira referia que "se a questão é colorir o Parlamento com a exacta proporção dos diversos grupos demográficos, então estabeleçam-se quotas para mulheres e homens, homossexuais, heterossexuais, brancos e mestiços, cristãos, muçulmanos, ateus, etc. Assim o país, na sua ampla diversidade, teria assento no Parlamento. Mas, estaria representado?
A paridade não é um conceito quantitativo mas qualitativo. Não é ter o mesmo número mas assegurar as mesmas oportunidades. Implica, portanto, a mudança da cultura dos partidos e das formas de exercício do poder.
Excerto de um artigo da NM
Não poderia estar mais de acordo. As mulheres devem exercer os diferentes cargos pela sua competência e não porque as quotas assim o determinam. Criem-se é condições para que cada vez mais mulheres se sintam incentivadas a participar.