sábado, março 18

Mulheres cientistas fora do topo

Representação feminina está subvalorizada.
Muitas áreas já têm mais mulheres do que homens

Adoptaram o nome de Amonet para a sua associação, que é de mulheres cientistas e tiveram ontem a sua primeira reunião internacional em Lisboa. Segundo Lídia Ferreira, presidente do encontro, há áreas científicas como a química, a biologia e o ambiente, em que as mulheres estão em maior número, sem que isso signifique uma representação proporcional nas hierarquias de topo.
Teresa Lago, astrofísica participante no encontro afirmou que "existe, efectivamente, ums discriminação cautelosa e silenciosa" para com as mulheres cientistas. "Isso nota-se pelos não-factos, pelas não-oportunidades que lhes são dadas", acrescentou, referindo haver, como consequência disso a presença feminina fora dos lugares de topo."
Até quando se manterá este estado de coisas? Deixo aqui a interrogação.

Bom fim-de-semana.:)

7 Comments:

Blogger wind said...

Não querendo ser pessimista não vejo solução para isso, pois os homenstêm o poder em tudo. Estou a ser realista. Em tempo de eleições eles prometem, mas vemos na assembleiada República o nº de deputadas que existem. Ora não acredito que só existam aquelasmulheres políticas. A partir daqui generaliza-se para todos os campos do país. beijos

12:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mais 2 ou 3 gerações e...
novos dados estarão lançados.
Como será então o jogo?
Depende da paz e das guerras...

blog simpático este :)

9:58 da tarde  
Blogger mtc said...

Olá Andorinha

Tudo é transponível quando há coragem, força de vontade e empenho e isso - a nós mulheres - é algo que não falta.
We are fighters, aren't we?

Uma boa noite:)))

10:29 da tarde  
Blogger andorinha said...

Wind,
Está a ser complicado inverter a situação, realmente. Mas não podemos desisitir.
Beijos

Je,
"Como será então o jogo?"
Será que as regras serão as mesmas?
Simpático é o Totta.:))))))))))
Beijinhos.

Dreamer,
Of course we are!:)

Sweet dreams:)))

11:38 da tarde  
Blogger Carlos de Matos said...

... vai manter-se enquanto vós MULHERES assim o quiserem!

1:33 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ola Andorinha
Como uma investigadora ... ou melhor tentando ser pelo menos !! ... posso dizer que não é um problema Nacional é por todo o lado!
A maioria das licenciadas são mulheres a maioria das mestradas sao mulheres a maioria das doutoradas são mulheres mas ... a maioria dos Principal Investigators por este mundo são homens e porque?? porque uma mulher acaba o seu doutoramento por volta dos 30-33 anos e nessa altura a maioria quer efectivamente ter filhos e pronto é a "morte" de uma carreira em investigação ... infelizmente!!
Em investigação uma pessoa vale tanto como o ultimo artigo que publicou e dai ter ou não ter financiamento o que se passa é que é uma luta constante ... fazer trabalho para publicar, publicar para ter financiamento, ter financiamento para garantir mais 3-4 anos de trabalho ...nada disto é na sua maioria com ter uma vida familiar ... infelizmente ...ate para mim !!!
Boa semana!!!
Abraços e sorrisos
ana afonso :)

8:22 da manhã  
Blogger andorinha said...

Solrac,
Não é tão simples quanto isso, muitas vezes em igualdade de circunstâncias as mulheres continuam a ser preteridas. Ainda vivemos numa cultura muito machista.:(

Ana afonso,
Focas um aspecto muito importante -o conciliar uma vida familiar com a carreira que continua a ser mais difícil para uma mulher.
Parece que acaba sempre por se ter que abdicar de uma coisa ou de outra, infelizmente.
Boa semana também para ti.:)
Beijinhos.

7:42 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home