segunda-feira, maio 16

Uma mulher de coragem

Ayaan Ali tem 33 anos, nasceu na Somália, fugiu de um casamento imposto pelo pai, trabalhou como empregada de limpeza e hoje é uma das deputadas mais respeitadas do Parlamento holandês. Tornou-se célebre nos Países Baixos por condenar a opressão de que as mulheres muçulmanas são vítimas.
Tem imensos problemas na sua vida diária, tendo que viver rodeada por guarda-costas, uma vez que sofre constantemente ameaças de fundamentalistas islâmicos que não lhe perdoam que tenha "renegado" os princípios do Islão.

Perante o relato de vida desta mulher com M grande, não nos devemos questionar porque passamos nós muitas vezes a vida em guerrinhas e questiúnculas e a discutir o sexo dos anjos?
Quando aprenderemos a só valorizar o que é realmente importante?

8 Comments:

Blogger Carlos de Matos said...

não é fazer publicidade, mas lembras-te de eu ter escrito:

O Faz Tudo e os crimes de honra (abril/2005)?

Por isso eu entendo a tua indignação!

Xi

10:21 da tarde  
Blogger Pamina said...

Olá,

Achei curioso que tenhas referido a Ayaan Hersi Ali, porque ainda há uns dias estive a falar ao telefone com uma amiga sobre ela. Como deves saber, foi cravada uma carta com ameaças de morte à Ayaan Ali no corpo do realizador Theo van Gogh depois de o assasinarem.

Vou deixar o endereço de alguns sites que talvez te interessem e a outros visitantes. Um é em inglês com uma link em holandês e o outro é em holandês com alguns posts em inglês.

ayaanhirsiali.web-log.nl
somaliaholland.free.fr (este é em inglês- em baixo tem uma link em holandês: De Zaak Ayaan Hersi Ali)

Quanto à vida política dela, começou no PvdA que é o partido socialista holandês e depois passou para o partido VVD que é considerado de direita. Não sei exactamente quais são neste momento as posições deste partido.

Beijinhos

11:08 da tarde  
Blogger andorinha said...

Pamina,
Agradeço-te os endereços que indicas. Vou consultá-los, sem dúvida.
Um beijinho

11:13 da tarde  
Blogger andorinha said...

Solrac,
Lembro.:)
Xi

11:17 da tarde  
Blogger PortoCroft said...

Andorinha,

Por isso, no Reino Unido, está a ser dada grande atenção aos dramas das mulheres muçulmanas. Muito em especial porque já há, como sabes, muitas Britânicas dessa etnia e, assistia-se a casos de bradar aos céus, como o de servirem de contrapartida em negócios de legalização de asiáticos (Paquistaneses e Indianos). Eram forçadas ao casamento e, caso recusassem, a punição poderia ir desde o serem enviadas para junto de familiares nesses países - regra geral em zonas extremamente carenciadas - até à morte. Isto passando por espancamentos, por parte dos varões da família.

Pela minha experiência pessoal, devo te dizer que acho que os governos europeus estão a ser muito brandos com este autêntica tentativa (tentativa?) de aculturação, de sinal contrário, por parte dos muçulmanos. Mas eu estou-me marimbando para o politicamente correcto. Donde...

10:56 da manhã  
Blogger Ale (mestressan) said...

Bom dia amiga!

Desculpe, estou meio sem tempo agora...depois comento! Beijinho (Ale)

2:38 da tarde  
Blogger andorinha said...

Portocroft,
As mulheres, neste caso as muçulmanas, servindo como moeda de troca em negócios desses, é de facto, de bradar aos céus! A mulher não tem qualquer valor enquanto pessoa, é nitidamente uma coisa. Podem dispor dela como bem entenderem. Será que algum dia isto terá fim?
Se por tentaiva de aculturação te referes a aceitação de essas e eventualmente outra práticas que aos nossos olhos de ocidentais são repugnantes estou de acordo.
Penso que devemos todos fazer um esforço no sentido de bem receber e integrar minorias étnicas, mas estas têm também que se inserir nos valores que a nossa sociedade defende, ou correrão sempre o risco de viverem à margem.
E penso que em relação a certas pr´aticas o Estado tem não só o direito mas o DEVER de intervir.

5:33 da tarde  
Blogger Mitsou said...

Exactamente, Amiga. O que é, realmente, importante. Beijo grande e abraço apertado pelos teus posts sempre tão oportunos e atentos.

5:41 da tarde  

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