Citação do dia
"Do rio que tudo arrasa se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem."
Bertolt Brecht
Bertolt Brecht
O sonho, o receio, a frustração, o entusiasmo, a verdade, a mentira, a esperança, enfim...a vida. Os limites? Apenas aqueles que nós quisermos.
11 Comments:
Brilhante!
Gosto sempre de dar um pulinho por cá, nem que seja de fugido, como agora: dás-me(nos) sempre que pensar...
Beijinho, Mummy!
Depende sempre do posicionamento. A frase é sempre dita por quem está seguro e cómodo nas margens. E aí também depende de qual margem. Porque há umas que o rio fustiga, e outras que não. Infelizmente só se queixam os que sofrem. Os outros dão graças a Deus por não estarem no grupo do sofredores, podendo assim assobiar para o lado e continuarem cómodos.
Há muitas formas de violência, e nem todas são óbvias. Mas todas ferem.
beijo*
Eu digo! Queres ver?: "Margens violentas! Feias!"
(Não, não tenho melhoras!)
Beijinhos!
Olá, Andorinha! Gostei da variedade dos textos, das citações, inclusive alguns comentários seus referente à algumas delas. Um blog informativo e leve.
Voltarei outras vezes.
Tenha a melhor das semanas!
Nem tudo é culpa do rio e nem tudo é culpa das margens... o equilibrio entre o rio e as margens é sempre importante para que as pontes existam de forma a manter a comunicação.
Isto dá muito que pensar...
A minha cabeça gira em torno de comportamento social (e outros) após esta leitura...
Vejo a sociedade como esse rio... obrigado a correr na mesma direcção, com os mesmos limites impostos...
Mas isto não é novidade de todo.
P.S: Ao menos agora posso pensar nas gentes como rio e não como rebanho... :P
Beijos*
... Ás vezes, grita a força da revolta pela necessidade de libertação...
Obrigada minha querida amiga.
Um xi e um beijo
Ana e Luís
Frankie,
Este cantinho é também teu, é de todos os amigos que por aqui passam.
Beijo grande*
Aquiles,
É uma visão possível, dentro do teu pessimismo militante:)
É assim a sociedade, infelizmente.
Mariazinha,
Sim, sim, qualquer tipo de violência fere.
Beijos
Rosa,
Tu "desgraças-me" o blog:)
Tenho que ter uma conversa séria contigo...
Jinhos.
Oliver,
Bem-vindo!
Ainda bem que gostaste deste canto.
É muito despretensioso, não tenho tempo para mais, mas pelo menos dá para reflectirmos sobre alguns temas importantes.
E se reflectir faz falta hoje em dia!...
Aparece sempre que queiras, a porta está aberta.
Nelson,
Por vezes esse equilíbrio é difícil; ou a corrente é forte, ou as margens são densas...
Ariel,
Que bom ver-te por aqui, amigo:)
Partilho dessa tua opinião.
Quando alguém tenta fugir desses limites, lá estão as margens a dificultar-lhe a vida...
Quanto a rebanhos, nem me fales:)
Mas enquanto houver ovelhas tresmalhadas como nós e tantos outros, existe sempre uma réstea de esperança, por pequenina que seja.
Beijo*
Ammedeiros,
Como te compreendo, amiga:)
Dois beijos grandes, ou melhor, um grande para ti um enormeeeee para o Luís.
:)
...e o Brecht sabia perfeitamente do que falava. :)
Beijinho grande e uma vénia amiga*
Antígona,
Se sabia...
É um autor que me diz muito.
Beijinho enorme, miúda*:)
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