Foram-se...
os amores que tive
ou me tiveram:
partiram
num cortejo silencioso e iluminado.
O tempo ensinou-me
a não acreditar de mais na morte
nem desistir da vida: cultivo
alegrias num jardim
onde estamos eu, os sonhos idos,
os velhos amores e seus segredos.
E a esperança - que rebrilha
como pedrinhas de cor entre as raízes.
(Secreta mirada, 1997)
ou me tiveram:
partiram
num cortejo silencioso e iluminado.
O tempo ensinou-me
a não acreditar de mais na morte
nem desistir da vida: cultivo
alegrias num jardim
onde estamos eu, os sonhos idos,
os velhos amores e seus segredos.
E a esperança - que rebrilha
como pedrinhas de cor entre as raízes.
(Secreta mirada, 1997)
9 Comments:
A esperança pode sempre ter muitas cores, não é? Mesmo quando brilha pouquinho tem cores que são intensas e lindas...apenas porque nos permitem acreditar.
Fica bem. Beijo grande ***
Olá Cláudia,
O tempo ensinou-me, sobretudo, a nunca desisiir da vida; como dizes, a esperança pode ter sempre muitas cores.
Beijinho.
Fica bem.:)
Não sei explicar porquê, mas nunca gostei muito da palavra "esperança". Prefiro chamar-lhe "fé".
Beijinho, Andorinha! :)*
Olá,
Gostei muito deste poema. Que boa escolha. É mesmo isso.
Um beijinho.
Amores que vão...outros que chegam.Sempre ouvi dizer que dor de amor se cura com outro amor.O que interessa é que a esperança não deixe nunca de brilhar.
Bjokas e uma boa noite ":o)
Rosa,
Bem vinda.:)
Já eu não gosto muito da palavra "fé", tem para mim uma conotação demasiado religiosa.
Beijinho.
Pamina,
Um beijinho.:)
Anna^,
É isso, manter sempre viva a chama da esperança.
Beijinho.:)
Que lindo...
Que seja sempre florido, esse teu jardim. Basta sorrires :) Um beijinho muito doce.
i&c,
Bem vinda.:)
Mitsou,
Bigada:)
Beijinho
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