segunda-feira, dezembro 11

Exílio

Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades.

Sophia de Mello Breyner

5 Comments:

Blogger alquimista said...

O velho abutre é sábio e alisa as suas penas
A podridão lhe agrada e seus discursos
Têm o dom de tornar as almas mais pequenas

Sophia de Mello Breyner

O efeito e a causa nos dois poemas, que achas?

12:34 da manhã  
Blogger wind said...

Sophia de M. Breyner também fazia belos poemas de intervenção.
beijos

11:02 da tarde  
Blogger andorinha said...

Alquimista,
Não sei bem se será isso.
O que eu acho é que independentemente da causa, o sentirmo-nos exilados na nossa própria pátria é uma sensação terrível.

Wind,
Muito belos, sem dúvida e pouco divulgados, penso eu.
Beijos.

2:00 da manhã  
Blogger AQUILES said...

Espelho Nosso

11:54 da manhã  
Blogger andorinha said...

Aquiles,
Em duas palavras dizes tudo.

7:30 da tarde  

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