Nem sempre isto é lembrado:(
Tempo dedicado pela família é essencial para o desenvolvimento equilibrado dos mais novos.
A azáfama do dia-a-dia nem sempre permite à generalidade dos pais viver tempo com qualidade junto dos filhos e este é um tipo de abandono, o de dizer sempre "agora não, que não tenho tempo".
Claro que muito mais grave é o abandono de verdade e os maus tratos; mas as crianças necessitam também de sentir que os pais lhes dão carinho, atenção, participam nas suas brincadeiras. Isto é essencial para o seu desenvolvimento harmonioso .
Quantos pais "compensam" a falta de tempo satisfazendo todos os caprichos dos seus rebentos?
Apaziguam assim a consciência???
A azáfama do dia-a-dia nem sempre permite à generalidade dos pais viver tempo com qualidade junto dos filhos e este é um tipo de abandono, o de dizer sempre "agora não, que não tenho tempo".
Claro que muito mais grave é o abandono de verdade e os maus tratos; mas as crianças necessitam também de sentir que os pais lhes dão carinho, atenção, participam nas suas brincadeiras. Isto é essencial para o seu desenvolvimento harmonioso .
Quantos pais "compensam" a falta de tempo satisfazendo todos os caprichos dos seus rebentos?
Apaziguam assim a consciência???
9 Comments:
Olá,
Acho que a resposta é sim.
Também não se pode culpar exclusivamente os pais ou certos pais. O problema é da sociedade. É natural que quem se levanta de madrugada, vai levar os miúdos à escola/creche/avó, depois espera não sei quanto tempo por um transporte para ir para o emprego, trabalha até à 7h (se for loja, é o normal), faz o percurso todo inverso, prepara o jantar, arruma a cozinha (mesmo tratando-se de um casal que divida as tarefas domésticas), depois disto tudo o que queira é meter as crianças na cama o mais depressa possível e relaxar a ver uma porcaria qualquer na televisão. No dia seguinte, recomeça o ciclo infernal e aos fins-de-semana é preciso ir ao supermercado, etc. e fazer algumas limpezas maiores. Temos que concluir que, na realidade, não há tempo para os filhos.
Um beijinho
Acho que muitos pais o fazem.
Trabalham, e só aos fins de semana estão com os filhos. Logo fazem as vontadinhas aos filhos. Em vez de os educar, pelo contrário estão e deseducá-los e a preparar futuras pessoas que não se vão adaptar à realidade social, económica e política.
beijos
Eu tento "comprar" os meus com mimos;é mais compensatório e mais barato!Mas tb tenho consciência que sou uma felizarda por puder ser mãe a tempo inteiro.
Mesmo assim,por vezes dão-me a volta para um ou outro capricho :(
bjoka grande ":o)
O pior é quando os rebentos chegam aos 16 anos, julgam que sabem + que os pais e não param em casa (para haver um mínimo de diálogo)!
Devo dizer que compreendo bem a vida atarefada dos pais, mas que acho que é tudo uma questão de atitude dos pais. E de organização da sociedade. Não se pode abdicar da responsabilidade individual. A culpa nem sempre está fora.
Eu e a minha mulher temos horários irregulares e folgas desencontradas há 25 anos e não abdicámos. E nunca dissemos que foi fácil.
"A azáfama do dia-a-dia nem sempre permite à generalidade dos pais viver tempo com qualidade junto dos filhos (...)"
Não penso de que, Sra. Dra. Andorinha Esvoançante :) A azáfama do dia-a-dia nem sempre permite à generalidade dos pais viver tempo com quantidade junto dos filhos. Já a qualidade não se mede em minutos.
Beijoca na asa.
olá andorinha,
Apaziguam assim a consciência???
tentam apaziguar, mas não conseguem e vão dando cada vez mais,
trabalhando cada vez mais, para pagar o sentimento de culpa de não estar presente...
e vão estando cada vez mais ausentes...
beijinhos
@:)
Pamina,
O panorama é um bocado esse, infelizmente. Este país não proporciona as condições ideais para os pais poderem dedicar mais tempo aos filhos.
Bjs.
Wind,
São todos os condicionalismos da sociedade em que vivemos.
Beijos.
Ana Afonso,
Podem até apaziguar a consciência, mas os filhos é que ficam a perder.
Beijinhos
Anna^,
"Comprá-los" com miminhos é muito melhor.:)
E os caprichos também fazem parte da vida.
Beijocas
Manolo,
Isso aí compete aos pais, estabelecerem um mínimo de regras.
Aquiles,
Embora as condições não sejam as ideais, muito passa pela atitude dos pais, sem dúvida.
Rosa,
Eu penso de que...
Se um pai ou uma mãe chega a casa estoirado depois de um dia de trabalho, o tempo( muito ou pouco) que passa com os filhos nunca será um tempo de qualidade.
tenho dito:)
P.S. E não me voltas a tratar assim ouviste? Nunca mais te respondo.
It's a promise!:)))))
b',
É isso, em poucas palavras descreves perfeitamente o que normalmente acontece.
Beijinhos.
Ohhhhhhhhhhh. Má! Eu gosto tanto de te chamar Sra. Dra. Andorinha! :)))
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